Neste resumo, exploraremos a fascinante jornada de um dos mais renomados investidores do Brasil, conhecido como “O Rei dos Dividendos”: Luiz Barsi Filho. Desde suas origens humildes em um cortiço em São Paulo até sua ascensão como mega investidor, Barsi trilhou um caminho extraordinário, enfrentando desafios, aprendendo lições valiosas e construindo uma fortuna através de uma abordagem cautelosa e centrada em dividendos. Ao longo dessa narrativa, examinaremos sua trajetória desde os primeiros passos no mercado financeiro até suas estratégias de investimento e as lições que ele compartilha com outros aspirantes a investidores.
O Rei dos Dividendos o menino do quintalão Luiz Barsi Filho nunca teve expectativa de ser um homem rico na verdade seu objetivo era apenas não voltar a pobreza de onde veio o futuro Mega investidor que passou a infância no quintalão em um Cortiço no Brás em São Paulo dividido entre vários Imigrantes pobres; Onde começou a ganhar os primeiros trocados com a mãe na adolescência, enquanto a mãe trabalhava no cinema barco e corria pelos corredores do estabelecimento vendendo uvas passas embaladas, depois, aprendeu a costurar e a engraxar sapatos, atividades que se tornaram futuros trabalhos que até hoje tem o hábito de engraxar seus próprios sapatos e costurar suas meias. O contabilista com muito sacrifício e a mãe conseguiram pagar uma escola particular e um curso técnico de contabilidade ao jovem que também arrumou um emprego em um escritório contábil no que o ajudou a desenvolver o talento para ler balanços de pagamentos e analisar empresas do curso técnico, conseguiu se formar em economia e contabilidade, a custa de muito trabalho. Trabalhava de dia e estudava de noite. Depois de formado deu aula de contabilidade civil a uma ordem de economistas e conheceu a bolsa de valores aos 30 anos que desenvolveu o interesse crescente pelo mundo dos investimentos.
O Investidor Iniciante
A bolsa de valores funcionava de forma diferente do que conhecemos hoje não havia facilidade de acessar o home broker pelo computador e os investimentos eram feitos manualmente por investidores eufóricos que gritavam em uma sala que era chamada pregão viva-voz. Barsi nunca se interessou muito pelo TRADE investimentos de compra e venda rápida de ações no mesmo dia para ele era mais lucrativo buscar calmamente poucas ações que pagam bons dividendos; Parte das lições foram aprendidas com Herbert, um investidor solitário e brilhante.
Criação da Corretora de Valores
O sócio de corretora: O crescimento do Mercado de Capitais trouxe um crescimento financeiro considerável para Barsi, e um de seus Empreendimentos foi a criação de uma corretora de valores junto com outros três investidores só que isso o afastou de sua principal vocação, operar ações por isso o investidor vendeu sua parte na corretora e voltou a atuar como operador para alguns clientes, e uma das formas que fez para conseguir popularidade e atrair clientes foi escrever para jornais em uma coluna, Barsi tornou-se o primeiro a escrever um texto sobre o mercado financeiro na imprensa ainda nos anos de 1970.
O Equilibrista
As primeiras décadas de operação da bolsa foram nebulosas e a regulamentação ainda não era muito precisa o que fazia com que surgissem fraudes capazes de enganar alguns investidores; Barsi lembra de uma época popular de sua geração quando os papéis de nagibield tiveram uma valorização pouco natural que pareceu milagrosa após uma intervalorização pouco sustentável, foi descoberto um esquema de manipulação de contratos, o feeling de investidor experiente que escapou para a Europa, o teórico antes das atuais reformas, Barsi já percebeu que a Previdência pública era um projeto insustentável com seus próprios cálculos entendeu que se aposentar por meio de empresas que pagam bons dividendos fazia mais sentido do que contribuir para o antigo INPS,isso não se baseava na especulação mas em um sério projeto de longo prazo e essa filosofia virou o lema Ações pagam o Futuro, que deu origem a seu primeiro livro o foco de Barsi passou a ser uma carteira de Previdência de ações como a proposta de aposentadoria similar a dos norte-americanos Ações pagam o futuro.
O Milionário
Barsi adotou uma abordagem tranquila e empreendedora ao criar sua estratégia de investimento pessoal. Ele evitou setores vulneráveis a crises, como o varejo, optando por comprar gradualmente ações a preços baixos, em vez de seguir a mentalidade de negociação rápida. Enquanto outros investidores buscavam lucros imediatos, Barsi preferiu manter suas empresas no portfólio, gerando dividendos ao longo do tempo. Sua abordagem de investimento focada em segurança e crescimento lhe permitiu acumular seu primeiro milhão, parte do qual ele usou para melhorar a qualidade de vida de sua família, trocando a modesta quitinete de sua mãe por um apartamento. Além disso, ele alcançou a aposentadoria antes dos 40 anos.
O Aposentado
Ao final dos anos 70, percebeu que já tinha recursos suficientes para se aposentar antes dos 40 anos, mas isso não o levou a abandonar sua vida de investimentos. A única mudança foi que passou a investir utilizando os próprios dividendos, em vez de usar seu próprio dinheiro. Ele também optou por manter um estilo de vida simples, evitando gastos extravagantes que considerava desnecessários, como luxos que apenas alimentavam o ego, como carros de luxo. Quanto à diferença entre a bolsa e o mercado, ele enfatizou a importância de manter uma decisão de investimento sólida, mesmo diante de executivos ruins. Ele acredita que há uma distinção entre o mercado, onde ocorrem as negociações, e a bolsa, a parte administrativa que nem sempre protege os investidores. Ele destaca que há desigualdades nos investimentos que não são resolvidas pela bolsa, com fundos e práticas como a locação de ações prejudicando os pequenos investidores e causando desequilíbrios no mercado.
O crítico da agiotagem argumenta que a renda fixa no Brasil é frágil. Basta defende que o apego dos brasileiros a investimentos pouco lucrativos, como a poupança, é parte de uma mentalidade de agiotagem. É um equívoco presumir que as empresas não são investimentos seguros, pois os dados dos balanços são públicos. O risco é significativo apenas para especuladores, para os quais o retorno é incerto. Basta prefere uma abordagem não especulativa, optando por comprar, manter e reinvestir para se proteger eficazmente contra a inflação.
O Investidor Protegido
O investidor resguardado utilizou imóveis e ações como medida de proteção contra a hiperinflação no final dos anos 1980. Isso assegurou sua estabilidade financeira em períodos desafiadores. Seus investimentos também foram protegidos durante o plano Collor, ao contrário dos depositantes da poupança que sofreram com a medida. Ele destaca que as ações são ativos seguros, pois não são instrumentos de crédito. Além disso, relembra como sua abordagem cautelosa o preservou de fraudes, como a quebra do mercado de ações nos anos 2000, causada por manipulações de preços e vendas fictícias realizadas por um obscuro investidor libanês, que obteve fortuna em transações de alto risco.
A Quebra da Bolsa
O Consultor, em sua relação com instituições financeiras, sempre defendeu a ideia da carteira previdenciária e da busca por dividendos. Isso o levou a descobrir sua vocação como consultor independente. Ele optou por não ser sócio, pois isso o impediria de fazer o que realmente ama. Basta escolheu uma vida simples e se casou com Magali, uma ex-funcionária de corretoras. Dessa união, nasceu sua filha Luís. O investidor, inicialmente despreocupado, só começou a cuidar seriamente de sua saúde após sobreviver a dois infartos.
O Visitador
Ao Visitar empresas revelou-se uma estratégia altamente eficaz para investir. Ele conseguia captar detalhes além das informações básicas, o que o tornou um visitante perspicaz, sempre indagando aos funcionários sobre suas perspectivas e planos futuros. Era um dos poucos investidores assíduos em assembleias de acionistas. Foi assim que antecipou a aquisição da nossa caixa pelo Banco do Brasil. Após uma conversa com a administração, deduziu que a compra seria concretizada em breve e investiu fortemente no banco Paulista. Sua aposta provou-se certeira, e as ações se valorizaram.
O Homem de Família
Barsi também é um pai dedicado. Ele enfrentou momentos difíceis quando sua mãe começou a manifestar sintomas de Alzheimer, e fez um esforço para estar mais presente, especialmente após as crises financeiras e os problemas de saúde. Ele aproveitou mais a companhia da família, realizando viagens para lugares como Gramado com sua esposa Magali e a filha Luiza. No entanto, esse período foi marcado por uma tristeza profunda com o falecimento de sua mãe aos 92 anos. Até os 80, ela viveu de forma independente, realizando todas as tarefas domésticas sozinha. Com o Alzheimer, tornou-se uma presença nostálgica, compartilhando histórias antigas com todos.
O Investidor Inoxidável
Barsi demonstra como as crises podem ser oportunidades valiosas para investidores perspicazes. Ele adquiriu ações da Unipar, uma empresa de cloro e soda, a preços baixos durante uma crise significativa. Apesar das pressões para vendê-las, Barsi manteve sua posição na empresa, confiante em sua estratégia. Após uma década desafiadora, as ações da Unipar se valorizaram consideravelmente, gerando lucros substanciais. Esse sucesso contribuiu para o segundo bilhão acumulado por Barsi, consolidando ainda mais sua reputação na gestão empresarial.
O Guerreiro
Barsi também possuía investimentos em empresas que enfrentaram reviravoltas repentinas. Um exemplo disso foi a Eternit, uma empresa que distribuía dividendos generosos no setor da construção civil e produção de telhas. De repente, a empresa enfrentou uma crise devido à proibição do uso de amianto, o que resultou em conflitos com Lírio Parizotto, um dos principais acionistas. Enquanto alguns, como Márcia, defendiam a manutenção do estilo tradicional da empresa, Lírio buscava alternativas. A empresa optou por um meio-termo e conseguiu encontrar soluções.
EMBRATEL
Os investidores experientes e bem-sucedidos também enfrentam contratempos. Barsi compartilha como teve dificuldades ao confiar na promessa de dividendos da Oi, uma empresa de telecomunicações que encerrou suas operações pouco depois. Além disso, ele se decepcionou com o fechamento repentino do capital da Embratel, contra o qual contestou. No entanto, Barsi também deixou um legado: sua filha Luís herdou sua paixão por investimentos e, junto com outros dois sócios que também aprenderam com Barsi, fundou uma empresa para compartilhar suas lições.
Sobre a variabilidade dos dividendos, Barsi destaca que, embora sejam geralmente confiáveis, às vezes podem ocorrer variações, especialmente quando as empresas interrompem ou reduzem os pagamentos. Nestes casos, ele ressalta a importância de manter a paciência e acreditar nos fundamentos da estratégia de investimento. Além disso, Barsi busca manter uma boa relação com a gestão das empresas em que investe. Se a administração mudar, ele entra em contato com o antigo proprietário para avaliar se a empresa continua sendo confiável.
O Polemista
Barsi causou controvérsia ao afirmar que Dilma merecia reconhecimento por sua política energética, o que resultou na queda das ações da Eletrobras. Para ele, as crises representam oportunidades; durante a recessão causada pela pandemia, por exemplo, ele viu a chance de investir na empresa cambaleante RB, apesar das críticas. Barsi não se abalou com as reações do mercado e permaneceu firme em sua convicção sobre a reestruturação da empresa. O mesmo se aplica à Cielo, que perdeu uma parte significativa do mercado, mas Barsi acredita em sua recuperação. Ele enfatiza que o segredo não está na especulação, mas sim na aquisição de projetos sólidos.
O Filósofo
Para aqueles que o rotulam de “muquirana”, Barsi discorda, argumentando que suas decisões são tomadas com racionalidade. Ele reinveste a maior parte de seu dinheiro em oportunidades que prometem bons dividendos, impulsionado pelo medo de voltar à pobreza. Vindo de uma origem humilde, Barsi acredita na importância de cultivar uma mentalidade empreendedora, onde a compra de ações e o reinvestimento dos dividendos são fundamentais para garantir o futuro financeiro. Ele desafia a noção tradicional de que a poupança e a Previdência Pública são as únicas opções confiáveis para gerar renda, mostrando, com base em sua experiência bem-sucedida, que investir em ações também é uma alternativa viável. Para quem deseja seguir esse caminho, Barsi destaca a importância de organizar as finanças pessoais como primeiro passo, algo discutido por Gustavo Cerbasi em seu livro “Como Organizar Sua Vida Financeira”.
O resumo do texto “O Rei dos Dividendos” apresenta a história de Luiz Barsi Filho, um homem que saiu da pobreza para se tornar um mega investidor. Criado em um cortiço em São Paulo, Barsi começou a trabalhar desde cedo para ajudar a família. Com muito esforço, conseguiu se formar em economia e contabilidade, trabalhando durante o dia e estudando à noite. Sua jornada no mercado de investimentos começou aos 30 anos, quando ele se apaixonou pelo mundo das finanças.
Barsi desenvolveu uma abordagem cautelosa em seus investimentos, preferindo ações que pagam bons dividendos em vez de se envolver no trade. Ele fundou uma corretora de valores, mas eventualmente vendeu sua parte para voltar a operar ações individualmente. Sua estratégia focada em segurança e crescimento o ajudou a acumular seu primeiro milhão e a alcançar a aposentadoria antes dos 40 anos.
Ao longo de sua carreira, Barsi enfrentou desafios e contratempos, mas também teve grandes sucessos, como a valorização das ações da Unipar. Ele enfatiza a importância de uma abordagem racional e paciente nos investimentos, desafiando a noção tradicional de renda fixa como a única opção segura. Seu legado inclui não apenas sua fortuna, mas também sua filha Luís, que seguiu seus passos no mundo dos investimentos. Barsi é um exemplo de como a determinação e a disciplina podem levar ao sucesso financeiro, mesmo vindo de origens modestas.
VEJA Resumo sobre o Livro PAI RICO E PAI POBRE de Robert KIYOSAKI:
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